Desculpem-me a ausência pessoas do meu Brasil varonil...É que o trabalho às vezes me consome (quase sempre, eu diria) e não me permite passear pelo mundo virtual, nem no real. Querem um conselho?? Nunca trabalhem com contabilidade. Aliás, quem souber de um bom emprego entrar em contato, mas digo logo, só se eu não precisar trabalhar tá?!!? Pra retornar com meus posts, aí vai uma poesia de minha autoria, se for ruim por favor não comentem, vou logo avisando...E se comentarem, sejam falsos, digam que está linda e perfeita ok??
Um xêro!!
MATUTO CONQUISTADOR Há quem fale que matuto É cabra esperto e amigo, Pois eu tenho cá comigo Que além de muito astuto Tem coisa até de magia Pois lhe digo que outro dia Vi um senhor meio enxuto Que tentava a todo custo Conquistar uma Maria Quando avistei a peleja Ele querendo, ela correndo, E já quase escurecendo Naquele beija e num beija De repente o tal matuto Desandou a pinotar Maria achou um insulto Pôs-se logo a esculhambar E o véio com aquela dança Eu pensei: é catimbó Parecia pajelança O veio lá num pé só Continuava a festança Pois num é que a Maria Num sei como aconteceu Nessa hora já sorria Já até admitia Um cheiro que o veio deu Quando vi, lá tava os dois, Num agarradi danado Só pensando no depois Logo mais no reservado O fato é que esse matuto Dançarino ou macumbeiro Por dentro de dez minutos Que seja dito primeiro Conseguiu, nem se esforçou, Conquistar sua Maria Que todo mundo queria Mas só o matuto levou. Adriane Freire